quarta-feira, abril 19, 2006

O monstro ataca o líbido da 3ª idade.

Após um breve periodo de tréguas eis que o nosso repugnante monstro volta ao ataque, com mais um temível e cruel plano, a fim de instaurar uma sociedade monogâmica. Desta vez o monstro pretende atinguir-nos no ponto mais sensível e fraco da nossa desgastada sociedade, a 3ª idade, esse grupo de pessoas que tanto viveram, e que vivem no limiar da concretização das suas vontades, desejos e fantansias, na esperança que nos lares da terceira idade a educação sexual, a maiores de 69 anos, seja uma realidade. O plano tem como objectivo produzir um prião capaz de induzir a amiloidose, o que por si só pode levar à doença de alzeimer, aquela doença para a qual a televisão portuguesa está pensada, e que leva as pessoas a esquecerem-se das coisas. Este prião, extraído de um fungo nativo das areias saltitonas do deserto do Saara, e também encontrado em alguns bairros de Chelas, é capaz de inibir a síntese de uma proteína capaz de se ligar à tiroxina e de inibir a amiloidose, a TTR. O objectivo da doença de alzeimer é levar os nossos rebeldes velhinhos a deixar de sentir sensações libidinosas. O acto de ausência destas sensações, algo perversas, irá produzir um impacto profundo quer na nossa sociedade, quer na nossa economia. Estes impactos poderão levar à ausência de velhos ranhosos à porta das nossas escolas preparatórias, com os seus pregões do tipo: "- Oh, menina, já tens idade de fazer festas aqui à bengala..."; irá levar a uma quebra nas receitas de várias industrias, tais como, a farmaceutica que vai deixar de vender viagra, na industria "inexistente" da prostituição, de rua e matas, que levará a uma quebra de vendas no sector automovel, porque se não forem às amigas de todos, não irão precisar de "mata velhos", este por sua vez levará a um aumento da população idosa, pois se não conduzirem aquelas coisas, não haveram tantos acidentes na estrada, culminando numa quebra nas receitas das emprezas de serviços funebres. E, esta cascata de acontecimentos não fica por aqui, pois se há mais idosos, vai haver mais reformas e logo a idade da reforma vai aumentar, e por outro lado se os velhos não gastrem dinheiro em gasolina, amigas e viagra, não necessitam de reformas tão avultadas, logo quem saí beneficiado é o estado, será coincidência???

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