E que tal começar com uma forma pouco correcta, ou até mesmo incorrecta, este pequeno devaneio lírico sobre a forma de prosa narrando as aventuras de um tal Monstro da Monogamia, uma analepse, quem não se lembra do velho e agradável sabor dos lápis de cor, especialmente o vermelho, aquele sabor rocambolesco a frutos secos com nuances de tabicos e frutos do bosque, aquele sabor que não sai da cabeça e dava vontade de roer a madeira toda até à grafite, com aquele toque aveludado de chocolate de avelã e mel, e como extra ganhávamos uns brilhantes nos dentes. Ah, qual snifar de super-cola, qual lamber de fita-cola, aquilo sim!
Presente, a entrada, eis o som dos tambores ressonando nas planícies dos vales montanhosos do deserto do Saara, o ataque às escolinhas do nosso Portugal, às nossas criancinhas, às futuras gerações, o plano impregnar a doce madeira do lápis de cor com essência de monogamia extraída das asas das moscas da margem sul do Danúbio, esta essência reagirá violentamente com a saliva das criancinhas, impedindo-os de se desenvolverem de forma naturalmente poligâmica, desta forma as criancinhas irão encontrar a monogamia no início das suas vidas, e uma vez crescidas esta tendência só se irá acentuar. Prolepse, eis o futuro, invisível através da bola de cristal, mas escrito por alguém muito alucinado das ideias, crianças roendo os seus lápis de cor, alvos marcados pela monogamia, uniões de facto após a escola primária…. O pesadelo, e tudo devido ao inesquecível sabor de um bom lápis de cor, especialmente o lápis de cor vermelho!! Huumm, um lápis de cor vermelho, huumm, vermelho…..huumm!
sexta-feira, junho 08, 2007
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2 comentários:
Bem, mas o que é que tu andas a snifar?... Ou melhor, a roer?...
Isto da MONOGAMIA...........anda a fazer-te muito mal!!! Já tinha apercebido que tinha um problema de adição mas sempre achei que era uma coca ou x, mas isto de roer lápis é muito grave!!!!
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