domingo, fevereiro 22, 2009

O Monstro de Amesterdão

Cansado de perseguir gambozinos, lutar e barafustar, erguer a voz da razão, contra a insignificância do deixa andar, do sonoro sindicalismo paraplégico, eis que este monstro zarpa em busca do novo mundo! Após, caravelas e naus, ventos, tormentas temporais, ondas, sereias desencantadas, astrolábios e GPS, o monstro renasce da escuridão do sol e junta-se a luz ofuscante da lua, que paira silenciosamente sob os canais, onde pequenas partículas de ruído rodopiam nas rodas de instrumentos de transporte, que a alta velocidade circundam toda a nova urbana selva. Novos seres, aventuras, sandes e cominhos, saltitam em alegres passos por entre os parques, as gomas pretas e o arenque! Raças e copos, gentes e cerveja, futebol e céu azul, sol e árbitros, coisas grandes e loiras, misturadas no mesmo local, aromático certamente, serão especiarias, serão perfumes.... naaahh, são mesmo quentes e boas, mas castanhas não são certemente! E assim dos escombros de uma gruta, no interior de um cometa terráqueo, imerge e emerge, um novo Monstro, tão cruel quanto o seu antecessor, com o mesmo objectivo, com a mesma falta de dignidade, o Monstro de Amesterdão! Porque um dia a monogamia reinará... e tudo será servido à uni dose, e o frango saberá sempre a frango! Não percam o renascer de algo tão deplorável como este inóspito blogue...

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